sábado, 13 de novembro de 2010

ECSTASY

É o nome dado a qualquer composto (geralmente comprimido) que contenha a substância MDMA (3,4-metilenodioximetanfetamina). Apesar de ser derivado de uma droga estimulante (anfetamina), o composto MDMA não chega a produzir as alucinações do LSD (ácido lisérgico), nem a excitação de substâncias estimulantes como a cocaína. Em compensação, apresenta efeitos moderados das duas substâncias – segredo do seu sucesso como “droga social”. O ecstase vem se tornando muito popular no Brasil devido: à facilidade na sua forma de obtenção e consumo, aos seus efeitos e pela falsa sensação de ser uma droga inofensiva. Começou a ganhar notoriedade nos anos oitenta, a partir de seu consumo dentro dos “DANCE” e das “RAVE”, porém, hoje em dia, o consumo ultrapassou esses ambientes e pode ser visto em todo tipo de festa. O ecstase diferente de outras drogas como a maconha, a heroína ou a cocaína, não é proveniente de uma planta; é fabricado de forma ilegal a partir de diferentes produtos químicos, geralmente em laboratórios clandestinos. O ecstase em geral tem a forma de comprimidos ou cápsulas, mas pode ser encontrado também como cristais ou pó. Esta droga é usada por via oral na forma de comprimidos ou cápsulas, no entanto, os cristais ou os comprimidos triturados podem ser aspirados como a cocaína (via nasal) ou, em casos raros, injetado.

EFEITOS:

Os efeitos dependem dos ingredientes que foram usados para se fazer á droga e da pessoa que ingere, podendo fazer com que a pessoa tenha a sensação de felicidade, confiante e até afetuosa. Mas, pode também, fazer com que as pessoas se sintam ansiosas, paranóides (com medo de que os outros lhe possam fazer mal) e deprimidas; sentimentos de conforto, empatia e desejo de se comunicar com outras pessoas. Os efeitos primários procurados pelos usuários recreacionais são a abertura emocional, euforia, aumento da energia corporal, estimulação da libido, redução da crítica e diminuição da inibição. Esses efeitos levam algumas pessoas a um comportamento sexual intensificado e às vezes inseguro. Fisicamente, no entanto, o ecstasy prejudica bastante a performance sexual, sendo o termo “droga do amor” apenas um mito.

CAUSAS MAIS COMUM:

- Aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial;
- Aumento da temperatura do corpo e da transpiração;
- Ranger de dentes ou maxilares cerrados;
- Náusea e vômitos;
- Complicações como hipertemia aguda (aumento da temperatura com danos para a saúde), desidratação, apagamentos e exaustão (tendo alguns casos evoluídos para a morte) já foram relatados.

CAUSAS MAIS GRAVE:

Durante muito tempo se debateu os efeitos neurotóxicos do MDMA , ou seja, sua capacidade de causar danos ás células do cérebro. Hoje em dia, sabe-se cientificamente, que o sistema serotoninérgico – responsável pelo controle do humor e dos impulsos – é o mais atingido e lesionado pelo consumo da substância. Alguns estudos apontam para a possibilidade de perda de memória , aumento de ansiedade, impulsividade e depressão crônica em usuários freqüentes de ecstasy.

QUANDO A DROGA NÃO SURTE EFEITO:

As substâncias liberadas no cérebro pelo ecstasy (serotonina) demoram semanas para serem fabricadas. Depois que o usuário utiliza seu estoque, não terá as sensações esperadas mesmo que consuma mais MDMA. Então o uso de mais comprimidos expõe a pessoa a um perigo cada vez maior.
Sem os componentes necessários para o funcionamento normal do cérebro (que foram gastos ao usar o ecstasy), é comum a depressão ou angústia três ou quatro dias após o uso. Esse quadro dificilmente é percebido e a pessoa acaba usando a droga novamente no próximo fim de semana ou até mesmo antes. Em alguns casos essa depressão é tão severa que necessita intervenção médica. Ao observar sintomas graves e/ou persistentes em usuários, procure ajuda profissional.

OBSERVAÇÃO:

- O ecstasy está bastante associado ao ambiente musical, principalmente à música eletrônica.
- O ecstase causa dependência mais pelo fator psicológico, pois seus usuários acham que precisam dela para se sentir bem ou se divertirem.

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